Meia-vida ou período de semidesintegração

Se inicialmente há 10 átomos radioativos em uma amostra e a meia-vida do elemento é de, por exemplo, 1 hora, após 1 hora, 5 átomos terão se desintegrado, restando apenas 5 átomos. Nesse ponto, uma meia-vida se passou.
Após mais 1 hora (totalizando 2 horas), mais 2,5 átomos se desintegrarão (metade dos 5 restantes), resultando em 2,5 átomos remanescentes. Agora duas meias-vidas se passaram.
A cada meia-vida subsequente, metade da quantidade de átomos remanescentes se desintegrará. Portanto, após 3 horas, restarão 1,25 átomos (metade de 2,5), após 4 horas, restarão 0,625 átomos (metade de 1,25), e assim por diante.
Essa é uma maneira de visualizar como o tempo de meia-vida.
O tempo de meia-vida é o tempo necessário para que metade dos átomos de um elemento radioativo em uma amostra específica se desintegre. Essa medida está relacionada à taxa de decaimento do elemento e é uma propriedade característica de cada isótopo radioativo.
Por exemplo, se um isótopo tem uma meia-vida de 1 hora, isso significa que, após 1 hora, metade dos átomos da amostra terá se desintegrado e restará apenas metade da quantidade inicial. Após mais 1 hora, metade dos átomos restantes será desintegrada, restando apenas um quarto da quantidade inicial, e assim por diante.
O tempo de meia-vida é amplamente utilizado na datação absoluta de rochas, fósseis e outros materiais arqueológicos, bem como na determinação da quantidade de material radioativo restante em usos médicos e industriais, como terapias e testes de radiocarbono.