Craqueamento catalítico ou cracking
O Craqueamento Catalítico, também conhecido como cracking, é um processo empregado na indústria petrolífera para converter moléculas complexas de hidrocarbonetos de cadeias longas em moléculas menores mais leves e de maior valor comercial. Essa técnica é essencial para a produção de gasolina, diesel, querosene e outros produtos petroquímicos.
alcanos → alcanos menores + alquenos menores
catalisador
Exemplo:
C10H12 → C8H18 + C2H4
Durante o processo de craqueamento catalítico, os hidrocarbonetos são aquecidos a altas temperaturas (geralmente entre 450°C e 550°C) e colocados em contato com um catalisador, normalmente à base de zeólita ou alumina. O catalisador acelera a quebra das moléculas, promovendo reações de fissão e isomerização, onde os compostos complexos se dividem em frações mais leves e de cadeias mais curtas.
Essas frações mais leves, como os hidrocarbonetos gasosos, são utilizadas para a produção de gás de cozinha, gás combustível e petroquímicos. Já as frações líquidas, como gasolina e diesel, podem ser refinadas e utilizadas como combustíveis para transporte.
O craqueamento catalítico é preferido em relação à pirólise térmica (ou simplesmente pirólise) porque é mais seletivo na produção de moléculas desejadas e proporciona um rendimento mais alto de produtos de valor comercial. Além disso, o uso de um catalisador ajuda a preservar a vida útil das instalações industriais, pois reduz a formação de carbono e outros resíduos sólidos.
Esse processo desempenha um papel fundamental na indústria petrolífera, permitindo o aproveitamento de hidrocarbonetos pesados, como óleo combustível e resíduos de refinaria, que não seriam viáveis para utilização direta como combustíveis. O craqueamento catalítico contribui para a produção de uma ampla gama de produtos petroquímicos e para o suprimento de combustíveis essenciais.